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29 de set. de 2011

TRATAMENTO OSTEOPÁTICO DA ENXAQUECA


Sabemos que a enxaqueca possui um componente vascular em seu acometimento. As disfunções da coluna cervical na coluna cervical podem gerar um impacto nessa condição clínica, pois está diretamente relacionada com a artéria vertebral direita e esquerda, as quais passam desde a 6ª até a 1ª vertebral cervical (atlas), e em seguida, penetram no crânio pelo forame magno. Após chegarem no occipital formam a artéria basilar que possui importante papel na vascularização de estruturas no crânio. Em seu trajeto essas artérias vertebrais emitem ramos musculares para os músculos profundos do pescoço e ramos espinhais para a medula espinhal e para as vértebras.


            Também sabemos que a produção hormonal alterado o estado clínico do paciente, como por exemplo, durante a gravidez uma mulher que sofra de enxaqueca refere alívio dos sintomas, o que ocorre devido a produção hormonal em níveis contínuos da placenta.


            Além de tais componentes vasculares e hormonais, existem vários outros fatores que precisam ser avaliados a fim de que se possa reconhecer um caminho pelo qual os sintomas surgem ou se agravam.


O Tratamento Osteopático consiste em avaliar o paciente em busca de identificar todos (ou muitos) dos fatores presentes, como por exemplo, disfunções vertebrais, osteomusculares, desequilíbrios no sistema nervoso autônomo, disfunções viscerais, alterações das fáscias, tensões meníngeas, dentre outros aspectos mais específicos, identificando as respectivas adaptações e prejuízos funcionais. Tão somente após um diagnóstico fechado, são realizadas as técnicas para as devidas correções das disfunções encontradas. Embora, normalmente, na 1ª consulta já se perceba alívio dos sintomas, não é possível delimitar um prazo exato de tratamento. Entretanto, inicialmente, o paciente deve se submeter a um consulta semanal.Com a minimização dos sintomas, as consultas passam a ser quinzenais, e posteriormente mensais ou bimestrais (consulta de controle).
A enxaqueca tem tratamento. Por isso:
1) Submeta-se ao tratamento adequado e evite o uso de medicamentos indiscriminadamente;
2) Relaxe! Procure realizar coisas que te fazem sentir bem e evite preocupações desnecessárias;
3) Procure ter uma dieta equilibrada;
4) Busque dormir bem (durma entre 22h e 06h do dia seguinte)
5) Não tome analgésicos sem orientação médica;
6) Pratique sempre uma atividade física regular (freqüência mínima de 3 vezes por semana)

Grande abraço!

Até breve!

ENTENDENDO MELHOR A ENXAQUECA


O nome migrânea tem sido utilizado desde a antiguidade e é uma variação da palavra grega hemigrania, que por sua vez nos remete a um aspecto importante da moléstia, que é o caráter de a dor frequentemente acometer mais um lado da cabeça. Pelo fato de os mouros terem vivido na península ibérica por cerca de 800 anos, foi nos legada a palavra jaqueca, do árabe, e corrompida para enxaqueca.


A Sociedade Brasileira de Cefaléia reconhece mais de 150 modalidades de cefaléias – dores de cabeça – e a enxaqueca é uma delas. Compreende uma doença neurológica que muitas vezes provoca diminuição das habilidades em seus padecedores. Para a Organização Mundial de Saúde, esta é a 19ª moléstia que mais incapacita o ser humano. Asua prevalência no Brasil é de cerca de 15% e representa 35% das consultas neurológicas.


A enxaqueca é uma doença herdada geneticamente, como demonstram as pesquisas que estudam famílias inteiras e pares de gêmeos. Portanto, não se deve dizer que enxaqueca é algo “normal” ou “com que se deve acostumar”.
Estima-se que a prevalência da queixa de dor de cabeça ao longo da vida seja de 93% nos homens e 99% nas mulheres e que, 76% do sexo feminino e 57% do masculino, tenham pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês. Já se falarmos de enxaqueca (que é um tipo específico de dor de cabeça), a prevalência geral ao longo da vida é de aproximadamente 12% (18% entre as mulheres, 6% entre os homens e 4% nas crianças).
A alta prevalência das cefaléias colaborou para que se criasse na população o costume de se consumir indiscriminadamente analgésicos. Em busca do alívio imediato da dor, a pessoas ingerem analgésico sem prescrição ou acompanhamento médico. Usam doses progressivamente mais altas desses medicamentos e, desse modo, ao invés de eliminar a dor, contribuem para o agravamento da cefaléia.


Se utilizadas frequentemente em quantidades excessivas, separadamente ou em combinação, esses analgésicos e outras medicações para dor podem perpetuar a cefaléia, tornando-se um problema crônico diário, como tem sido constato em diversos estudos.

(Fonte: Sociadade Brasileira de Cefaléia – http://www.sbce.med.br/)