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25 de abr. de 2012

DOR NA COLUNA LOMBAR - LOMBALGIA


            A coluna vertebral tem como função principal a sustentação do esqueleto humano. Ela deve ser flexível, mas também deve ser forte e rígida, especialmente quando sob carga, para manter as relações anatômicas e proteger os elementos neurais. A capacidade de desenvolver essa função sem comprometimento é a essência da estabilidade. Para tanto, a estabilidade da coluna vertebral é iniciada a partir de vários fatores como sistemas osteoligamentar e neuromuscular, por exemplo, que produzem reações equilibradas para permitir à coluna vertebral cumprir o seu papel de sustentação satisfatoriamente sem quaisquer prejuízos.




As patologias da coluna vertebral geram alterações em sua estrutura e função, e estão comumente associadas à presença da dor. Geralmente, existe a predominância de dor na coluna lombar. Mesmo sem a existência de doenças ortopédicas ou reumáticas associadas, as dores lombares tem sido um achado cada vez mais comum.




A incidência e a prevalência da dor lombar são de tal modo elevadas que passou a ser considerada como causa de grandes prejuízos econômicos, representando a queixa mais observada nos serviços de saúde. As dores lombares se situam entre as 20 queixas mais comuns em adultos que procuram o serviço médico público. Atualmente compreende uma importante causa de afastamento do trabalho e de benefícios requeridos à Previdência, em razão da deficiência funcional causada.
            Cerca de 80% da população, em algum momento de sua vida, já apresentou ou ainda apresentará episódio de dor lombar. Estudos prospectivos demonstram que os problemas lombares não dispõem de um padrão de recuperação espontânea. A condição biomecânica do indivíduo acometido pela dor lombar crônica piora regularmente influenciada por fatores físicos e psicológicos.




            A dor modifica e limita aspectos da qualidade de vida, porquanto impõe ao seu portador mudanças que causam transtornos pessoais, conflitos sociais e perdas afetivas, familiares, da autonomia e interrupção dos projetos de vida.




            Normalmente, a região do corpo que está em disfunção somática (ou osteopática) encontra-se em estado de HIPOMOBILIDADE, gerando compensações de estruturas vizinhas que entram em estado HIPERMOBILIDADE, as quais geralmente compreendem o local em que o paciente refere a dor. Essa dor pode ter várias possibilidades de causas diferentes (trauma direto, dores referidas por diversos fatores, etc.) sendo a dor na coluna lombar apenas consequência das adaptações e compensações que o corpo sofreu.




Sendo assim, o tratamento apenas da região lombar (tratamento mais localizado), muitas vezes, não produz o resultado esperado, de modo que os sintomas persistem e a lombalgia assume uma forma mais crônica (a partir de 03 meses). Por essa razão, no tratamento osteopático, uma das características mais evidentes e fundamentais é a avaliação buscando identificar o mecanismo lesional (a causa do problema) para, a partir daí, aplicar as técnicas próprias de modo muito específico e analítico em cada tipo de estrutura do corpo relacionado ao problema.




            Se você sofre desse mal, não tente “se acostumar com a dor” ou realizar auto-tratamento e NÃO faça uso de medicamentos SEM prescrição médica. 
                Procure ajuda de um profissional de sua confiança.


Cuide bem da sua saúde e viva uma vida feliz!
Até breve!
Grande abraço!


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