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29 de set. de 2011

ENTENDENDO MELHOR A ENXAQUECA


O nome migrânea tem sido utilizado desde a antiguidade e é uma variação da palavra grega hemigrania, que por sua vez nos remete a um aspecto importante da moléstia, que é o caráter de a dor frequentemente acometer mais um lado da cabeça. Pelo fato de os mouros terem vivido na península ibérica por cerca de 800 anos, foi nos legada a palavra jaqueca, do árabe, e corrompida para enxaqueca.


A Sociedade Brasileira de Cefaléia reconhece mais de 150 modalidades de cefaléias – dores de cabeça – e a enxaqueca é uma delas. Compreende uma doença neurológica que muitas vezes provoca diminuição das habilidades em seus padecedores. Para a Organização Mundial de Saúde, esta é a 19ª moléstia que mais incapacita o ser humano. Asua prevalência no Brasil é de cerca de 15% e representa 35% das consultas neurológicas.


A enxaqueca é uma doença herdada geneticamente, como demonstram as pesquisas que estudam famílias inteiras e pares de gêmeos. Portanto, não se deve dizer que enxaqueca é algo “normal” ou “com que se deve acostumar”.
Estima-se que a prevalência da queixa de dor de cabeça ao longo da vida seja de 93% nos homens e 99% nas mulheres e que, 76% do sexo feminino e 57% do masculino, tenham pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês. Já se falarmos de enxaqueca (que é um tipo específico de dor de cabeça), a prevalência geral ao longo da vida é de aproximadamente 12% (18% entre as mulheres, 6% entre os homens e 4% nas crianças).
A alta prevalência das cefaléias colaborou para que se criasse na população o costume de se consumir indiscriminadamente analgésicos. Em busca do alívio imediato da dor, a pessoas ingerem analgésico sem prescrição ou acompanhamento médico. Usam doses progressivamente mais altas desses medicamentos e, desse modo, ao invés de eliminar a dor, contribuem para o agravamento da cefaléia.


Se utilizadas frequentemente em quantidades excessivas, separadamente ou em combinação, esses analgésicos e outras medicações para dor podem perpetuar a cefaléia, tornando-se um problema crônico diário, como tem sido constato em diversos estudos.

(Fonte: Sociadade Brasileira de Cefaléia – http://www.sbce.med.br/)

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