HÉRNIA DE DISCO
A nossa coluna vertebral é formada a partir de vértebras agrupadas por regiões ou curvaturas. Entre as vértebras cervicais, dorsais e lombares existem estruturas compostas de tecido cartilaginoso e elástico denominadas de Discos Intervertebrais. Tais estruturas têm a principal função de suportar o peso corporal, amortecendo o seu impacto sobre a coluna, e impedindo o contato direto entre as vértebras durante os movimentos.
O disco intervertebral possui basicamente duas estruturas, o núcleo pulposo de uma consistência semelhante de um creme dental; e o anel fibroso, composto de várias lâminas (ou camadas) de colágeno. Essas camadas apresentam o colágeno em fibras com diferente em cada nível do anel fibroso (entre uma camada e outra), o que lhe maior resistência às forças de tensões aplicadas sobre o disco.
A ruptura dessas camadas, ou seja, do anel fibroso, torna o disco vulnerável, incapacitado de exercer sua função e permite que o núcleo pulposo se desloque. Esse deslocamento é o que caracteriza a hérnia de disco. A direção desse deslocamento e as estruturas comprometidas no processo, basicamente, é o que define o tipo de sintoma e a classificação da hérnia sofrida pelo indivíduo.
Sendo assim, a HÉRNIA DE DISCO "é deslocamento de um seqüestro do anel e/ou núcleo pulposo no canal vertebral ou forame de conjugação, de modo que o fragmento deslocado é fixado em posição patogênica. A inflamação da raiz nervosa resulta da pressão mecânica, irritação química e resposta auto-imune do organismo. O paciente apresenta uma dor ciática verdadeira".
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO
A avaliação através da OSTEOPATIA é realizada através da inspeção do paciente, testes ortopédicos, neurológicos e testes especiais específicos. Desse modo é possível identificar as alterações presentes e elaborar o diagnóstico, a partir do qual será realizado o tratamento. Caso, seja necessário, é solicitado a realização de exames de imagens como radiografia e ressonância magnética, por exemplo.
O tratamento osteopático das hérnias de disco é composto de técnicas específicas para ligamentos, músculos, liberação do trajeto nervoso, fáscia e estruturas ósseas e articulações, dentre outras, e técnicas especiais para o disco intervertebral que permitem interromper o seu contato com a raiz nervosa, gerando grande alívio e redução ou eliminação da irradiação. Após algumas consultas de tratamento com Osteopatia,
quando o paciente não apresenta mais quadro álgico (dor) já está em boas condições de iniciar a fase seguinte de reabilitação.
O PILATES associado a exercícios de estabilização vertebral representa um importante e muito eficaz método de se conseguir a estabilidade articular da coluna, melhorando o tônus e força muscular, postura, propriocepção, consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e postura.
E assim, proporciona ao paciente segurança ao retornar às suas atividades diárias e profissionais.
Fonte: François Ricard, 2003.
Fonte: Joseph Hubertus Pilates, 2010.
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